Descobri ao ser poeta que nada mais sou, senão a dor que trago dentro mim e tento disfarçar através dos versos que escrevo.
É a minha impotência e tristeza, levadas ao extremo do meu desencanto. Estou sempre no auge
da descoberta do nada e minha vida, nada mais é senão, algumas palavras escritas em um pedaço de papel onde são colocadas ali, minha mágoa e minha total incapacidade de amar e ser amado.
Seria eu o poeta, um palhaço revestido de pompa a esconder sua impotência perante a vida, ou seria eu, algum rei frustrado em alguma decisão tomada e revogada por insensatez?
O poeta é verdadeiramente um sofredor, há nele sempre a dor da dor e a cruel dúvida do ser e não ser ele mesmo no crucial momento que descreve seu desalento.
Teria o poeta um dom ou seria ele insano ao declarar tanto seu amor e não saber ser feliz como ele
descreve para a lua, as estrelas, os pássaros para o universo?
Quem é realmente o poeta que fala de amor e tanto sofre por ele e sem ele?
Quem é o poeta amado e destronado quando não recebe o afeto que acredita existir?
Quem é o poeta que não sabe viver sem dizer do amor em seu coração e não sabe escrever, se a dor o deixar e partir sem dizer adeus?
by/erotildes vittória/REG/LL/2012/61LLPR/
terça-feira, 22 de outubro de 2013
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