Vivemos a vida dos ajustes diários que vão se adaptando a
uma realidade fantasiosa e muitas vezes, irresponsável diante da facilidade
encontrada para a solução de problemas que geram um distanciamento sem volta na
família onde cada um, em seu individualismo, busca a compensação do que supõe
ser a resposta para tudo.
A tecnologia, coloca facilidades para os pais onde os
pequenos em sua tenra idade, aprendem a calar através das imagens e dessa
forma, passam para um segundo plano, os cuidados com a saúde onde começa pela
alimentação inadequada, sem horários, sem disciplina, sono interrompido por pesadelos, aprendizagem
muito aquém do pouco exigido nas escolas onde os amigos, são os que possuem o
melhor Smartphone porque amizade para uma grande maioria, se resume nisso.
São muitos os pais que se limitam a presentear seus filhos
com tecnologia avançada, mas nem sempre, adequada a idade. Mães que saem da
porta da creche com um filho em um dos braços e um telefone no outro. Mães,
totalmente alheias ao perigo exposto na travessia das ruas de grande
movimentação.
Os pais, não ouvem mais seus filhos, os casais, não ouvem
mais um ao outro, os adolescentes, se orientam pela Internet onde para eles, a
realidade passa a ser a telinha que verdade ou não, grava em suas mentes, o
fictício mundo ilusório, mas envolvente, até a família abrir os olhos e
descobrir que a solidão, tornou-se a realidade de todos eles.
by/erotildes vittoria/11 de junho de 2019
(Postada em minhas notas do Facebook) em 11 de junho de 2019
(Postada em minhas notas do Facebook) em 11 de junho de 2019