O homem, insatisfeito, foi criando um mundo mágico onde a fantasia tomou conta e o colocou no auge da sua imaginação. Rompeu relações com o bom senso e deu a mão a insensatez que o direcionou para a ficção, recusando-se a enxergar que a sua opção era uma realidade inexistente.
Perdido, clama pela volta, mas sua loucura, o deixa ficar alheio ao inconsciente. Droga-se com a ilusão, a cegueira, a vaidade e corre por ruas sem nomes, sem destino, em busca de paz.
Desorientado, clama a um deus imaginário para que o torne especial e neste delírio, cai prostrado sobre um chão que afunda seu corpo e sua pouca lucidez.
by/erotildes vittoria/quinta-feira, 17 de maio de 2018 17:23:54
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